O chefe de Estado, Emmanuel Macron, fez uma declaração sobre investimentos superiores a oito bilhões de reais
A Liberdade e a Fraternidade, assim como a Igualdade, devem ser observadas em relação a todos os segmentos da população. No entanto, a França dificilmente adere a esse lema em relação aos doze milhões de deficientes que vivem aqui. Em resposta às críticas, o Presidente Emmanuel Macron anunciou um investimento de 1,5 mil milhões de euros, bem como uma série de medidas destinadas a melhorar as condições de vida das pessoas com deficiência. Esta declaração imediatamente atraiu a atenção de todos.
Todas as novidades relacionadas com este tema foram anunciadas pelo dirigente francês na sexta conferência nacional dedicada aos problemas das pessoas com deficiência no país.
A realização da conferência era de caráter urgente, pois na véspera a França havia sido duramente criticada pelo Conselho Europeu. Devido à indiferença do país, mais de doze milhões de pessoas com deficiência e cerca de oito milhões de voluntários que os apoiam sofrem atualmente, segundo o relatório do conselho.
Falta menos de um ano e meio para os Jogos Olímpicos e Paraolímpicos, que serão disputados em Paris, enquanto estoura na França uma guerra de atletas que não podem ter acesso total ao transporte público por falta de abordagens adequadas para eles.
Mais de 300.000 pessoas com deficiência planejam chegar a Paris durante os Jogos Olímpicos, a maioria das quais não pode se mover sem a ajuda de cadeiras de rodas.
O que seguirá as intenções?
Segundo Macron, parte dos investimentos alocados será usada para reembolsar os custos de aquisição de cadeiras de rodas para trabalhadores que acompanham crianças com deficiência em instituições escolares.
No entanto, de acordo com algumas publicações francesas, muitas associações continuam insatisfeitas com o fato de que no momento as boas intenções do presidente não alcançam ações reais. Por causa disso, muitos deles decidiram ir a um comício em frente ao Palácio do Eliseu, onde foi realizada a conferência.
Outras publicações destacam os aspectos positivos das intenções do presidente da França, que admite diretamente que o país não segue seu próprio lema. Ao mesmo tempo, eles lembram que, além do Conselho Europeu, a insatisfação com a França e sua atitude em relação às pessoas com deficiência também é expressa pela ONU.
Por sua vez, o próprio Emmanuel Macron está claramente orgulhoso de ser a principal revolução que mudará as condições de vida das pessoas com deficiência. Na conferência, ele confirmou várias vezes que o país ainda tem muito a fazer, pois a situação dos deficientes é insatisfatória.”
Sanções
Segundo alguns meios de comunicação, os investimentos no valor de um bilhão e meio de euros afetarão seriamente as pequenas empresas, indústrias, bem como as pessoas envolvidas na prestação de serviços, porque a adaptação de instalações para deficientes custará muito caro.
Por sua vez, quem se recusar a converter as instalações enfrentará graves sanções, que no final lhes custarão ainda mais do que a própria conversão para pessoas com deficiência.